Estando perto de completar um ano que cheguei aqui, acho interessante poder dizer que tem valido a pena toda esta experiência. Mesmo sendo Bióloga de formação, nunca tinha estado tão próxima da natureza como estou agora.
Tudo aqui é grandioso e foram as aves, os animais que mais me chamaram atenção, e como muitos daqui criei o hábito de fotografa-las.
Algumas aves são temporais, como os Colhereiros, já Tuiuiús, Aracuãs, Curicacas e Araras são algumas das aves permanentes.
Os Colhereiros aparecem na Primavera e nos encantam com sua beleza.
O Tuiuiú, é considerada a ave símbolo do Pantanal. Este na foto está sempre aqui e é bem conhecido dos pescadores de Forte Coimbra pois já se acostumou com o movimento e quando os barcos pesqueiros chegam ele fica por perto esperando sempre um peixinho que com certeza vai ganhar.
Os aracuãs ou Galinhas Voadoras são o nosso despertador aqui em Forte Coimbra. Com um canto alto e repetitivo, estão sempre em bando, e começam a cantoria por volta das 5:00 horas da manhã e somente lá pelas 7:00 depois que o sol está alto, é que deixamos de ouvir o seu canto.
Foto cedida por Ester Branco |
As Curicacas chamam a atenção pelo seu bico torto em forma de foice e pelo seu canto composto por gritos altos. Vivem em bandos e alimentam-se de insetos, anfíbios, aranhas e pequenas cobras, alimentos em abundância por aqui. Seu bico curvo é adaptado para pegar larvas e pequenos insetos na terra fofa. No final do dia quando retornam para seu local de repouso podemos presenciar uma cena interessante quando eles sobrevoam em círculos, todos ao mesmo tempo até achar um local adequado para pousar.
As Araras são um espetáculo à parte devido a beleza das suas cores. Normalmente são encontradas ao amanhecer e entardecer a maioria das vezes em casais ou três indivíduos. Algumas vezes podemos chegar perto para alimenta-las.
As Araras são um espetáculo à parte devido a beleza das suas cores. Normalmente são encontradas ao amanhecer e entardecer a maioria das vezes em casais ou três indivíduos. Algumas vezes podemos chegar perto para alimenta-las.
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